
Lá vão eles
Lá vão eles que somos nós
Marchando às pressas, empurrando
Nadando num mar de ansiedades sem uma triste bússola
Sem tempo para sorrir sem tempo para amar
Apenas tempo para correr
Escravos de outros escravos
Acorrentados por algemas psíquicas
Mais escravos que os escravos dos navio negreiros
Fiéis vassalos de uma nova ordem que só tem uma ordem
Correr, correr, correr
Atrás de uma recompensa pré-fabricada
Sem tempo para pensar para se situar
Neste universo de universos infinitos
Um homem só, sem tempo para parar, só tempo para correr
Um homem só, a correr, a correr, a correr
Entre as montanhas de concreto da cidade
Ande, pare, consuma... Ande, pare, consuma.. Ande, pare, consuma...
Não há mais tempo para sonhar, não há mais tempo para dormir
E nos sonhos a ansiedade matar
Apenas sinais, sinais, sinais.
Ande... pare... ande... pare... Volkswagen... Coca-Cola, www
Anda robô, anda robô
Entre a cultura massificada e rotulada
Tu és feliz, tu és feliz, tu és feliz
Tu vives na era tecnológica mas não tens tempo para sorrir
Não tens tempo para chorar
Apenas tempo para correr
Correr, correr, correr
Fazer parte da coisificação humana
Numa natureza que se transformou
Num amontoado de alavancas, pregos e parafusos
Onde não há lugar para a flor
E passaram-se mil, cinco mil, trinta mil anos
Um dia um homem sereno, tranquilo
Leu sobre o século vinte e não acreditou que aquilo existiu.
Acariciou a flor que estava ao seu lado
E que tinha o mesmo perfume de sempre
Beijou-a ternamente, sorriu
Simão Goldman
Lá vão eles que somos nós
Marchando às pressas, empurrando
Nadando num mar de ansiedades sem uma triste bússola
Sem tempo para sorrir sem tempo para amar
Apenas tempo para correr
Escravos de outros escravos
Acorrentados por algemas psíquicas
Mais escravos que os escravos dos navio negreiros
Fiéis vassalos de uma nova ordem que só tem uma ordem
Correr, correr, correr
Atrás de uma recompensa pré-fabricada
Sem tempo para pensar para se situar
Neste universo de universos infinitos
Um homem só, sem tempo para parar, só tempo para correr
Um homem só, a correr, a correr, a correr
Entre as montanhas de concreto da cidade
Ande, pare, consuma... Ande, pare, consuma.. Ande, pare, consuma...
Não há mais tempo para sonhar, não há mais tempo para dormir
E nos sonhos a ansiedade matar
Apenas sinais, sinais, sinais.
Ande... pare... ande... pare... Volkswagen... Coca-Cola, www
Anda robô, anda robô
Entre a cultura massificada e rotulada
Tu és feliz, tu és feliz, tu és feliz
Tu vives na era tecnológica mas não tens tempo para sorrir
Não tens tempo para chorar
Apenas tempo para correr
Correr, correr, correr
Fazer parte da coisificação humana
Numa natureza que se transformou
Num amontoado de alavancas, pregos e parafusos
Onde não há lugar para a flor
E passaram-se mil, cinco mil, trinta mil anos
Um dia um homem sereno, tranquilo
Leu sobre o século vinte e não acreditou que aquilo existiu.
Acariciou a flor que estava ao seu lado
E que tinha o mesmo perfume de sempre
Beijou-a ternamente, sorriu
Simão Goldman
Perfect! Rrrrsss
ResponderExcluirLINDO POEMA!ESSA É A REALIDADE DA NOSSA SOCIEDADE...ESTÁ PRODUZINDO PESSOAS DESALMADAS.
ResponderExcluirLindo poema! Abraços.
ResponderExcluirLindo <3
ResponderExcluirNão sei se ele está completo, quando estudava, nossa professora nós apresentou esse poema para uma interpretação, lembro de um verso que não vi no texto, "se o reizinho vai demais ao troninho, enterovioformio". Pesquisei e não achei outra publicação desse poema.
ResponderExcluirNão sei se ele está completo, quando estudava, nossa professora nós apresentou esse poema para uma interpretação, lembro de um verso que não vi no texto, "se o reizinho vai demais ao troninho, enterovioformio". Pesquisei e não achei outra publicação desse poema.
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